
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CENTRO DE HUMANIDADES
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA
COORDENAÇÃO DO CURSO DE GEOGRAFIA
FICHAMENTO
Trabalho
realizado pelo aluno Jonas Rafael Ferreira do Nascimento, para fins de
avaliação no componente curricular Antropologia Cultural, ministrada pela
professor Ana Glória, no curso de Geografia, turno tarde, período 2013.1.
Guarabira – PB
2013
Antropologia:
o estudo da humanidade
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Autor: HOEBEL,
E. Salamson e FROST, Everett. L
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HOEBEL, E. Salamson e FROST, Everett. L. Antropologia
Cultural e Social. Ed. Cuetrix. São Paulo, 1975.
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O estudo
antropológico esta presente em varias ciências e seu estudo têm causado
grandes impactos nas ciências naturais e físicas na sociedade e nos negócios
devido o objeto de estudo, o homem, que faz com que estas coisas funcionem
regularmente, mas como o homem esta em uma constante evolução todas estas
coisas estão em constante reforma. Em todas as áreas que possam envolver o
homem a antropologia pode e deve esta envolvida, pois ela nos mostra quais
evoluções que o homem teve no decorrer do tempo e em que ele deve evoluir, e
como deve se comportar perante situações em que envolve outros indivíduos.
A antropologia se
divide em duas partes que estuda o homem, a antropologia física que estuda a
estrutura do ser humano, também conhecida como biologia humana, e a
antropologia cultural porque o homem como um ser social também produz
cultura. As fronteiras da antropologia vão desde relatórios de pesquisa ate a
compreensão das questões que estão por traz das aparências que nós, enquanto
pessoas leigas, não vemos, esta ciência, a antropologia, tem como fundamento
que nada pode ser estudado plenamente se separado do todo, por isso a
antropologia estuda o homem sem interferir no meio em que o mesmo vive,
também não se pode compreender um todo, um sistema, sem compreender suas
respectivas partes, ela ainda recusa qualquer generalização da natureza
humana, pois o homem é um ser inexato quando visto apenas da experiência com
a sociedade a que pertence, ou ate mesmo duas ou três sociedade,
especialmente se pertencer a mesma cultura que o individuo que as estuda foi
educado.
Dentro das
subdivisões da antropologia, a física e a cultural, há outras subdivisões que
são necessárias para abranger as necessidades que ela tem para alcançar as
perguntas que a sociedade, com exatidão, tanto almeja. A antropologia
cultural estuda as culturas civilizadas como mais complexas que as
primitivas, mas isso não quer dizer, necessariamente, que são “melhore” ou
mais “morais”. A antropologia busca respostas para as culturas passadas na
arqueologia, que é uma subdivisão da antropologia cultural, que tem como
objetivo completar a historia da humanidade, buscando relações entre as
culturas e os povos a antropologia busca a etnologia também da antropologia
cultural.
Os antropólogos devem ter conhecimento de todos os
povos do mundo, mas como especialistas se concentram em um ou dois campos de
conhecimento, onde deveram conhecer a literatura da área com mais
profundidade. A antropologia e a psicologia tem o mesmo objeto de estudo, o
homem, mas enquanto a antropologia estuda a organização do comportamento em
um grupo, a psicologia se importa pelo estudo do ser individual e como ele
reage a estímulos específicos.
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Simbologização Junina
O
homem tem o poder de simbologizar que não seria a mesma que simbolizar, pois,
simbolizar seria, segundo White, a demonstração de alguma coisa através de um
símbolo (White, 2009), ou seja, uma imagem ou uma foto é a simbologia de quem
ela representa, a simbologilação seria a compreensão de significado é um tipo
de comportamento que caracteriza o homem em meio a sociedade e também o
diferencia de outros animais, pois, os animais não conseguem compreender os
significados que são atribuídos a certos gestos como por exemplo, festejos tem
seus significados, a festa de um casamento tem como centro comemorar o
casamento, a festa de uma debutante tem como centro comemorar os 15 anos que
são completados por ela, mas nenhum destes precisa ser explicado aos convidados
de cada uma das festas.
Os
festejos juninos desde seus primórdios na Europa tem como base a simbologia,
simbologia esta que se refere à satisfação, a alegria de ter uma colheita
fértil e boa e para demonstrar aos outros toda esta felicidade eles cantavam e
dançavam em ritmo de alegria de modo como disse White “simbologizar, portanto,
envolve a possibilidade de criar, atribuir e compreender significados. Assim
faziam eles simbologizavam toda a alegria e satisfação mostrando, sem falar
verbalmente e sim simbolicamente, o quanto aquela colheita era para eles, bem
vinda. Esses tipos de manifestos culturais eram a forma de caracterizar os
povos do campo e assim atribuir a eles uma espécie de cultura local, que depois
iria se difundir por uma vasta área da Europa, e depois em um novo país que
acara de ser descoberto, aonde esta cultura iria sem muito bem aceita por todos
os povos que lá existia e que iriam ser trazidos para esse pais, o Brasil, onde
de forma muito especial na região nordeste deste ela se difundiria e se
tornaria uma das características mais marcantes da região. Leslie A. White em
seu livro o conceito de cultura fala sobre a transmissão cultural, que ele
domina fluxo cultural, onde ele fala, explica e exemplifica que a cultura que
hoje vemos e temos é dependente da forma como ela é transmitida a geração
futura, assim ocorre com tradicional festejo de são João que ao ser transmitido
a gerações futura, de pai para filho, elas tem em seu corpo atribuições de
outras cultura que exerce uma grande e progressiva influencia sobre o ser que
comunga, e ate mesmo à atribuições de costumes e comida que caracteriza um
ciclo social, um grupo que comunga dos mesmos conceitos, e assim não conseguem
deixar de lado algumas coisas, coisas essas que são incorporadas a cultura que
esta surgindo dentre eles. Podemos ver o são João como uma cultura econômica,
já que esta faz com que certas empresas se desenvolvam neste período, fazendo
assim que em muitas vezes ela perca seu verdadeiro conceito e com isso se torne
uma cultura vazia de si mesma em que o que a preenche é o dinheiro, desta forma
podemos perceber que não se pode deixar de relembrar que, esta cultura não é
meramente uma festa, mas uma manifestação do nosso passado.
Referencia:
WHITES, Lestie A. O conceito de cultura/
tradução: Tereza Dias carneiro-Rio de Janeiro: editora contra pontos, 2009.
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CENTRO DE HUMANIDADES
CURSO DE GEOGRAFIA
Como nos tornamos humanos (Resenha)
Trabalho
realizado pelo aluno Romário Farias
Pedrosa dos Santos, que será utilizado
para fins de avaliação no componente curricular Antropologia ministrado pela professora Ana Gloria, no curso de Geografia
turno Tarde, período 2013.1.
Guarabira – PB
2013
Resenha critica
“Como
nos tornamos humanos” é um documentário produzido por Jenifer Bemam White,
escrito e dirigido por Grahan Townstey. É constituído por duas partes a
primeira aborda o tema “os primeiros passos”, que expõe a origem do bipedismo e
o surgimento do Homo Habilis. A segunda parte tem como tema “o nascimento da
humanidade” que vai trazer alguns fatos sobre os nossos ancestrais mais
próximos.
O
documentário, como já fica evidente em seu titulo, retrata como chegamos ao que
somos hoje, ele traz um conjunto de evidencias descobertas por pesquisadores, e
algumas teorias que são, apesar de poucas, o suficiente para entendermos como
ocorreu a evolução até a nossa espécie humana.
O
autor a todo instante faz algumas perguntas que serão respondidas no decorrer
do documentário, para encontrar essas respostas ele expõe vários estudos e
achados fosseis que foram fundamentais para descobrir como evoluímos, enfim
como surgiu a humanidade. Alguns achados científicos como Selam um “australopithecus
afarensis” da mesma espécie de Lucy e o crânio de Toumai um “sahelanthopus
tchadensis” são abordados neste documentário como fontes de suma importância
para entender o inicio da evolução, do bipedismo
e do aumento cerebral, de todos Toumai seria apontado como o ancestral
mais antigo do ser humano com cerca de seis milhões de anos.
De acordo com o autor e alguns pesquisadores existe
varias teorias de como ocorreu a evolução para o bipedismo, algumas foram
abordadas mais, a teoria que se adéqua melhor a situação da evolução é que;
eretos os ancestrais humanos poupavam mais energia. É feita uma analise a
partir do crânio de Toumai e de seus sucessores para descobrir por que eles não
sofreram mudanças no decorrer de quatro milhões de anos, depois de muitas pesquisas
descobriram que nessa época o clima na áfrica foi estável, situação que
favoreceu as espécies que la viviam e não tiveram necessidade de se adaptar a
outros meios. Também é demonstrada uma relação dos achados com o crescimento do
cérebro e a evolução analisando o crânio de Selam que constatou que ela crescia
mais lento que o normal era o inicio da evolução cerebral.
O
autor define algumas características dos espécimes da era conhecida como surgimento
da espécie humana no qual ele abrange o Homo Habilis conhecido pela capacidade
de fabricar ferramentas como machado de mão a partir de pedras. Ele vai falar também
sobre o Homo Erectus foi este que começou a se preocupar uns com os outros, ele
caçava construía ferramentas e também foi o criador das primeiras sociedades humanas,
tinha capacidade de tomar decisões e foi sua espécie que começou a migrar para
fora da áfrica.
Um
achado importante que o documentário cita seria o esqueleto denominado “garoto
de turkana”, ele teria grande importância para desvendar os mistérios do Homo Erectus
o mais sucedido ancestral humano, por fim o que é passado é que os primeiros
humanos surgiram da linhagem da espécie do garoto de turkana.
Este
documentário trás uma excelente explicação da evolução humana, e é muito bem
trabalhado por vários motivos, desde seus recursos gráficos, tecnológicos, e as
teorias e achados que são bem explicadas. Recomendo a todos que desejam
trabalhar com o tema do surgimento da humanidade que utilizem esse recurso audiovisual
que é o mais completo ate o momento em informações.
REFERENCIAS
Documentario:
Como nos tornamos Humanos parte um “Primeiros passos” e dois “O nascimento da
humanidade” Produzido por Jenifer Bemam White, escrito e dirigido por Grahan
Townstey. Produtora Nova/PBS. Estados Unidos / 2009.
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA
CENTRO DE HUMANIDADES
CURSO DE GEOGRAFIA
O estudo da humanidade
Trabalho
realizado pelo aluno Romário Farias
Pedrosa dos Santos, que será utilizado
para fins de avaliação no componente curricular METODOLOGIA
CIENTIFICA ministrado pela professora Ana Gloria, no curso de Geografia turno Tarde, período 2013.1.
Guarabira – PB
2013
HOEBEL, E. Adamson e FROST, Everett L.
Antropologia cultural e social. Ed. Cuetrix. São Paulo 1975.
Capitulo um. Antropologia:
o estudo da humanidade.
Fichamento
De acordo com o
autor conhecendo melhor a humanidade podemos encontrar soluções para os seus
problemas e como enfrentalos apesar de não termos respostas claras a
antropologia nos da uma base para decifralas. A utilidade da antropologia pode
ser identificada na busca geral de um conhecimento mais profundo da natureza
humana e de seu comportamento pelo rápido desenvolvimento que ela teve como
disciplina acadêmica. A partir do ano de 1975 houve um crescimento considerável
nos cursos de antropologia principalmente nos “Junior Colleges”, nas escolas
secundarias e ate em escolas elementares.
O objetivo da
antropologia é explorar a natureza do homem, como criatura presa a uma cultura,
vivendo em sociedades organizadas sendo que cada ser tem suas diferenças mais
são semelhantes em vários detalhes. Um de seus ramos estuda a origem evolutiva,
da estrutura física e dos processos fisiológicos da humanidade, a antropologia
estuda tanto os homens vivos como também o homem fóssil. Em primeiro lugar ela
tem como objetivo explorar a humanidade como um todo, nenhuma parte pode ser
entendida plenamente, ou mesmo com exatidão, se separada do todo e assim vice
versa. Como a antropologia estuda o todo do ser humano ela toca em vários
outros campos por isso o antropólogo deve ter varias habilidades.
No texto o autor
nos da uma definição de cultura que seria o sistema integrado de padrões de comportamentos
aprendidos e não seria herdado biologicamente e sim o resultado da criação
humana, transmitida e absorvida através do contato com outros seres humanos. O Antropólogo
cultural estuda e compara o maior número possível de sociedades humanas,
primitivas e civilizadas, suas características sociais e culturais comuns e
únicas do comportamento humano. O Antropólogo físico estuda e compara a mais
ampla escala possível de populações humanas, antigas e modernas para determinar
as qualidades biológicas comuns e únicas da humanidade. O Antropólogo geral
procura relacionar as manifestações físicas e culturais em toda a sua
variedade.
A Antropologia
tem vários campos de estudo por isso seus profissionais devem se especializar
em determinadas áreas que estão divididas entre a antropologia Física e
Cultural. A Antropologia Física desenvolve um conhecimento preciso do corpo com
referencias as características biológicas das populações humanas, antigas e
modernas, suas áreas são a Geologia, Paleontologia, Primatologia, Genética,
Anatomia, Fisiologia, Psicologia Fisiológica e Medicina. A Antropologia Cultural estuda as
características do comportamento civilizado nas sociedades humanas passadas,
presentes e futuras, suas áreas são a Arqueologia, Geologia, Historia, Arte,
Literatura, Música, Tecnologia, Linguística, Ciência Política, Direito, Psicologia,
Economia, Sociologia e Geografia Humana.
A Etnografia que
significa escrever sobre povos nos da um relato descritivo das sociedades
humanas. Antigamente as únicas etnografias que tínhamos eram os relatos dos
exploradores, missionários, comerciantes e soldados, hoje em dia esse trabalho
etnógrafo e realizado por antropólogos treinados que estudam afundo determinada
sociedade com todas as técnicas e meios que gera um relatório minucioso.
A Etnologia é a
ciência dos povos de suas culturas e das histórias de suas vidas, como ciência,
busca as inter-relações entre os povos e seus meios ambientes, ela empenha-se
em dar explicações que vão alem da descrição enfatizando a análise e a
comparação.
Os antropólogos
sociais são aqueles que se especializam em relações sociais, como família e
parentesco. Existe também a Antropologia Política que estuda os sistemas
políticos primitivos e coloniais, os antropólogos simbólicos que procuram penetrar
a significação social e as funções culturais que estão expressas indiretamente
na imagem do mito, da arte e do ritual. Os antropólogos médicos procuram
interpretar os sistemas não-ocidentais do pensamento e da pratica medica para
os homens da medicina ocidental.
Como o autor
expressa no texto, a Antropologia e a Historia concordariam que é
cientificamente importante estudar os processos do crescimento e das mudanças
da cultura. A cultura e a sociedade não são coisas momentâneas. Saíram do passado,
existem no presente e continuaram no futuro.
A Sociologia e a
Antropologia são as mais próximas entre as ciências sociais. É por esta razão que
frequentemente elas estão juntas no mesmo departamento nas universidades suas
semelhanças estão no interesse de ambas na organização e no comportamento
social. A antropologia e a Psicologia se interessam pelo comportamento, só que
com umas pequenas diferenças, enquanto a antropologia se interessa pela
organização de comportamento de grupo e pela padronização cultural, a
psicologia se interessa mais pelo comportamento do organismo individual e como
ele reage a estímulos específicos.
O direito é um aspecto da cultura de qualquer
sociedade e também muito importante como modelador de culturas. Antropologia,
em muitas de suas áreas participa
fundamentalmente das ciências sociais. Aluno: Romário farias
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